Burnout como doença ocupacional

O que é Burnout?

A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, algo como queimar por completo), também chamada de “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”, denominada pelo psicanalista alemão Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

Ainda não existem estudos consistentes para registrar o aumento de casos de burnout — até porque a síndrome só passará a existir oficialmente neste ano de 2022, quando entrará em vigor a 11a edição da Classificação Internacional de Doenças (CID), que vai agregar o burnout.

Sintomas relacionados ao Burnout

Em 2019, a OMS classificou o Burnout como um “fenômeno ligado ao trabalho" e descreve seus sintomas como:

a) sensação de esgotamento;

b) sentimentos negativos relacionados a seu trabalho;

c) eficácia profissional reduzida.

Apesar de haver profissões mais propensas ao desenvolvimento de um quadro de burnout — caso dos profissionais de saúde, das forças de segurança pública, como policiais —, não existe um perfil profissional específico para isso. Qualquer pessoa economicamente ativa pode ter uma crise. Os sintomas são igualmente diversos: existe uma gama ampla de sensações, que variam de acordo com a pessoa afetada.

O Burnout é um fenômeno global

O fenômeno é global — e o Brasil, infelizmente, é um dos destaques. No Japão, 70% da população economicamente ativa diz ter tido burnout. Em 2016, quase um quarto das empresas japonesas exigia que os funcionários cumprissem mais de 80 horas extras por mês, de acordo com o governo local.

Apesar de o termo ser conhecido pelos escritórios, ser tema de palestras e motivo de afastamento do trabalho, só agora as empresas começaram a lidar com a questão de forma mais estruturada.

Como funciona a gestão do Burnout

A gestão do Burnout passa por um diagnóstico, inicialmente com uma análise preliminar situacional da empresa sobre o problema, conduzida por profissionais de saúde, médicos e psicólogos, debates com a organização sobre os resultados da análise e caminhos e ações para atuar com eficácia na prevenção e acompanhamento de funcionários, caso venham a ter esta (nova) doença.

Na área da Justiça do Trabalho, por exemplo, a responsabilização da empresa será avaliada a partir do laudo médico comprovando o Burnout, junto com o histórico do profissional e uma avaliação do ambiente de trabalho, inclusive coletando relatos de testemunhas. Em geral, serão coletadas provas de uma degradação emocional e fatores causadores da síndrome, como assédio moral, metas fora da realidade ou cobranças agressivas.

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